Certa vez um
homem andava com várias máscaras
amarradas em um pedaço de bambu; várias eram as expressões de suas máscaras, alegria, tristeza, dor, amor,
felicidade, diversos sentimentos amarrados naquele pedaço de pau...
Em uma de suas
paradas um jovem pobre pergunta ao homem se ele podia lhe dar algum dinheiro,
então o homem retira uma máscara com
expressão má e diz:
_Não, vá embora
moleque! _O garoto sai correndo com medo.
Mais adiante, o
homem sente fome e segue para a casa de uma família, coloca uma máscara representando tristeza e sai
com um prato de comida na mão.
Assim ganhava a
vida, andando por diversos vilarejos sempre usando a máscara que lhe coubesse a situação. Certo dia deparasse com um
senhor com um saco nas costas, supondo que ali teria comida, resolve colocar
uma máscara triste e lhe pedir
comida, o senhor, com uma expressão muito convidativa, responde:
_Não tenho
agora, mas posso leva-lo a um lugar que tem.
Concordando,
seguiram juntos, ao andarem um certo tempo, o homem das máscaras diz:
_Já andamos
muito, onde está a comida?
_Não há comida alguma _responde o homem. _É
uma cilada.
Dito isso, o
homem do saco retira sua máscara e
revela ser um ladrão. Com uma faca, ameaça o homem, retira suas máscaras e rouba-lhe o pouco que tinha.
Saindo apressado deixa cair apenas uma máscara,
a de expressão alegre, o homem sempre enganava as pessoas com expressões que
não sentia, desta vez, não se sentia alegre, mas triste e arrependido, pois
caira em seu próprio golpe.
Morais da
história.
1. Jamais use máscaras com as pessoas, pois elas
podem usar com você.
2. Não julgue os outros pelos
rostos, mas sim pelo coração, pois muitas vezes, elas podem estar usando máscaras.
Prof. José Magalhães.